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Boa tarde
Ontem fui tentar fazer uns nocturnos com exposição longa. Tentei diversas combinações de exposição e abertura, sempre no modo Manual, mas a câmera recusava-se a disparar, e só o fez depois de ter mudado para o modo MF CHECK LV. Acontece que focagem manual não dá para mim, sou meio cegueta e o resultado foi uma série de fotos fora de foco.
Que estou a fazer mal ? Como ultrapassar esta situação ?
A minha máquina é uma A550, se é que esta informação é pertinente para a questão colocada.
Cumprimentos
Solucionado! Ir para a Solução.
Boas,
Talvez isto possa ajudar...
Paisagens noturnas são para muitos, encantadoras. Registrar uma paisagem durante a noite pode ser um desafio, mas sabendo as técnicas é possível conseguir um resultado muito bonito.
Apresento a seguir, meu pequeno passo a passo para realizar paisagens noturnas com qualidade.
1 – Tripé sempre. É possível sim, se você for mão-firme realizar uma paisagem com pouca luz, segurando a câmera na mão. Mas se a intenção é uma fotografia realmente nítida, o ideal é usar um tripé, que manterá a câmera firme (por isso é importante que ele seja relativamente pesado) durante toda a exposição.
2 – Controle remoto da câmera. Mesmo que a sua câmera esteja firme e forte em cima de um tripé, nada disso adianta se durante o apertar do obturador, você movê-la um pouquinho. A foto poderá ficar um pouco borrada, ainda que quase imperceptível. O resultado pode ser muito melhor se você utilizar um controle remoto para acionar o obturador, assim a câmera ficará com toda certeza imóvel.
Dica: Não tem um controle remoto? Não tem problema, você pode usar o timer! Componha a foto, regule velocidade e abertura e então programe para câmera disparar em 5seg. Assim há tempo para você se distanciar do tripé e impedir que a câmera balance.
3 – Desligue o estabilizador de imagem. Sabe essa função de evitar tremidos da mão do fotógrafo? Ao fotografar no tripé, essa função fica confusa, pois a câmera já estará 100% imóvel. O resultado, com o estabilizador ligado, pode ser justamente o oposto. Fiz o teste há um tempo. Fotografei com o VR (sistema de estabilização de imagem da Nikon) ligado usando tripé. Depois reproduzi a imagem com o mesmo desligado.
Veja a diferença:
4 – Pequenas aberturas e foco infinito. Em fotografia de paisagens de modo geral, essa dica se aplica muito bem. Em fotografias noturnas, a pequena abertura dá um efeito muito bacana. Além da profundidade de campo aumentar, os pontos de luz na foto, devido à aberturinha, ficam muito bonitos. Às vezes ficam assim, parecendo estrelinhas. Nessa foto usei abertura f/22 para conseguir este efeito.
5 – ISO baixo e longa exposição. Vamos pensar bem, se sua câmera está paradinha, não existe nenhum motivo para que essa exposição tenha que ser rápida. Pensando melhor, não há nenhum motivo para aumentarmos o ISO, então!
Sempre que faço fotos no tripé, de motivos imóveis (paisagens são um exemplo, mas poderia ser still também), uso o menor ISO disponível, normalmente o 100. Assim terei o máximo de nitidez em minhas fotos. A longa exposição (que nesse caso será regra, conseqüente do ISO baixo), só dará um efeito ainda mais legal, como as luzes ‘riscadas’ dos carros, por exemplo.
Por ultimo, mas não menos importante…
6 – Nem pensar em usar configurações automáticas. Sou uma grande defensora de sistemas facilitadores, como os modos pré-programados. Mas no caso da fotografia noturna, a sua câmera não é tão inteligente assim, para saber o que você pretende registrar. O mais provável é que ela dispare o flash, aumente o ISO e consiga um resultado que certamente não é o que você espera.
Para os menos experientes, sugiro o seguinte:
Huaíne Nunes"
Cumprimentos
Boas,
Talvez isto possa ajudar...
Paisagens noturnas são para muitos, encantadoras. Registrar uma paisagem durante a noite pode ser um desafio, mas sabendo as técnicas é possível conseguir um resultado muito bonito.
Apresento a seguir, meu pequeno passo a passo para realizar paisagens noturnas com qualidade.
1 – Tripé sempre. É possível sim, se você for mão-firme realizar uma paisagem com pouca luz, segurando a câmera na mão. Mas se a intenção é uma fotografia realmente nítida, o ideal é usar um tripé, que manterá a câmera firme (por isso é importante que ele seja relativamente pesado) durante toda a exposição.
2 – Controle remoto da câmera. Mesmo que a sua câmera esteja firme e forte em cima de um tripé, nada disso adianta se durante o apertar do obturador, você movê-la um pouquinho. A foto poderá ficar um pouco borrada, ainda que quase imperceptível. O resultado pode ser muito melhor se você utilizar um controle remoto para acionar o obturador, assim a câmera ficará com toda certeza imóvel.
Dica: Não tem um controle remoto? Não tem problema, você pode usar o timer! Componha a foto, regule velocidade e abertura e então programe para câmera disparar em 5seg. Assim há tempo para você se distanciar do tripé e impedir que a câmera balance.
3 – Desligue o estabilizador de imagem. Sabe essa função de evitar tremidos da mão do fotógrafo? Ao fotografar no tripé, essa função fica confusa, pois a câmera já estará 100% imóvel. O resultado, com o estabilizador ligado, pode ser justamente o oposto. Fiz o teste há um tempo. Fotografei com o VR (sistema de estabilização de imagem da Nikon) ligado usando tripé. Depois reproduzi a imagem com o mesmo desligado.
Veja a diferença:
4 – Pequenas aberturas e foco infinito. Em fotografia de paisagens de modo geral, essa dica se aplica muito bem. Em fotografias noturnas, a pequena abertura dá um efeito muito bacana. Além da profundidade de campo aumentar, os pontos de luz na foto, devido à aberturinha, ficam muito bonitos. Às vezes ficam assim, parecendo estrelinhas. Nessa foto usei abertura f/22 para conseguir este efeito.
5 – ISO baixo e longa exposição. Vamos pensar bem, se sua câmera está paradinha, não existe nenhum motivo para que essa exposição tenha que ser rápida. Pensando melhor, não há nenhum motivo para aumentarmos o ISO, então!
Sempre que faço fotos no tripé, de motivos imóveis (paisagens são um exemplo, mas poderia ser still também), uso o menor ISO disponível, normalmente o 100. Assim terei o máximo de nitidez em minhas fotos. A longa exposição (que nesse caso será regra, conseqüente do ISO baixo), só dará um efeito ainda mais legal, como as luzes ‘riscadas’ dos carros, por exemplo.
Por ultimo, mas não menos importante…
6 – Nem pensar em usar configurações automáticas. Sou uma grande defensora de sistemas facilitadores, como os modos pré-programados. Mas no caso da fotografia noturna, a sua câmera não é tão inteligente assim, para saber o que você pretende registrar. O mais provável é que ela dispare o flash, aumente o ISO e consiga um resultado que certamente não é o que você espera.
Para os menos experientes, sugiro o seguinte:
Huaíne Nunes"
Cumprimentos
Obrigado
Acho que o maior problema foi o auto-focus estar ligado e não conseguir fixar-se num motivo.
As técnicas descritas na sua resposta são muito uteis, e quase todas elas usadas por mim, excepção feita ao desligar do steady-shot, que era algo que nunca me passaria pela cabeça..
Muito obrigado
Cumprimentos
Disponha sempre...
Cumprimentos